Parto natural retoma antigos procedimentos e devolve à mãe o controle do ritmo do seu corpo na hora de dar a luz.
Grande parte das mulheres passam a gravidez preocupadas com a hora do parto, afinal a própria palavra se tornou sinónimo de algo difícil e até mesmo doloroso. Mas será que a hora de receber o bebé depois de nove meses deve ser realmente traumática?
A experiência na área de obstetrícia, defende que o parto natural é o método onde a mulher pode ter total domínio do momento do nascimento.
O parto natural representa uma retorno ao método antigo de dar a luz quando a mulher dita o ritmo do seu parto, é ela que escolhe como terá o bebé e quando ele nascerá.
A diferença entre parto natural e o parto normal é justamente a maneira como o processo é conduzido. No parto natural o atendimento é centrado na mulher, que é tratada com respeito e de forma carinhosa, podendo desfrutar da companhia da família, caminhar, tomar banho de chuveiro ou banheira para aliviar as dores. A intervenção de medicamentos para aceleração do parto ou mesmo o tradicional corte vaginal acontece somente quando é estritamente necessário.
Hoje o parto normal é mesmo um sofrimento. A mãe tem que ficar deitada durante todo o período em está em trabalho de parto, geralmente com soro para acelerar o processo, na hora do parto ela é transferida para outra sala e recebe de qualquer forma o corte vaginal. Além de tudo isso ela não pode gritar, andar e muitas vezes fica sozinha durante todo este processo.
Alguns hospitais oferecem já situações mais acolhedoras na hora do parto, com quartos que são usados antes, durante e depois do parto.
Nos partos em casa, a mulher que opta pelo parto natural deve estar disposta e consciente de que terá um papel ativo no parto. A enfermeira, quando solicitada para este tipo de parto caseiro, acompanha a gestante desde o início das contrações até ao nascimento e deve estar preparada para levar a grávida para o hospital caso o parto natural não seja realmente possível.
O grande medo da maioria das mulheres é a dor. Temos que ter consciência, que ela varia muito de pessoa para pessoa e que ela pode ser aliviada de forma natural, com massagens nas costas, aromaterapia, banhos de chuveiro ou de banheira.
O tempo em que a grávida fica em trabalho de parto também pode ser variado. Em geral a primeira gravidez tem a duração aproximada de 16 horas, já as seguintes o tempo pode ser reduzido para as 12 horas.
Para que os casos de intervenção sejam minimizados existem alguns procedimentos que podem ser feitos antes de se optar pela cesariana.
A grávida deverá fazer alguns exercícios para colocar o bebé em posição para o parto. Depois o tempo vai sendo monitorizado para ir sendo avaliada a evolução do parto e no caso de necessidade de intervenção e em último caso será realizada a cesariana.
Além do fator humano e sentimental o parto natural também oferece uma recuperação mais rápida á mãe e menos riscos para o bebé, isto porque, o bebé ao nascer de parto natural corre menos riscos de aspirar líquidos e de apanhar infecções.