As mulheres hoje em dia já fazem de tudo um pouco. Antigamente, eram as mulheres que cuidavam dos filhos e o homem trazia o sustento para casa. Hoje, as mulheres fazem ambas as coisas, em especial se forem mães solteiras.
Na nossa sociedade as mulheres conseguiram conquistar uma certa independência que, até há alguns anos atrás, não gozavam. Hoje, a mulher sai de casa cedo e vai em busca do seu sustento, em especial se viver sozinha e se grande parte do mesmo se destinar para o seu pequenote. Com uma dupla profissão, Mãe solteira e com uma actividade profissional ao mesmo tempo, a mulher leva uma vida desgastante para cuidar de si e da sua família.
O facto de haver muitas mulheres a viverem sozinhas, com os seus filhos, prende-se a vários motivos: pode acontecer o marido ter falecido, o que é sempre uma situação dolorosa, ou a mulher ter sofrido um processo de divórcio e ter ficado com a custódia do filho.
As mães solteiras
Outra das situações que pode acontecer é a mulher ter ficado sozinha com o seu filho, rejeitada pelo companheiro, logo após este ter tomado conhecimento que ía ser pai. Mas, muitas vezes, é a mulher que toma a iniciativa para o desenvolver destas situações. Há mesmo muitas que julgam conseguir criar melhor o seu filho sozinhas, do que com outra pessoa, o que leva a que aumente o número de mães solteiras que vivem somente com o filho.
Contudo, conseguir criar um filho sozinha é complicado. Em primeiro lugar torna-se esgotante, pois as tarefas não são divididas por dois e todo o trabalho recai sobre a mulher. Após um dia desgastante de trabalho, a mulher ao chegar a casa ainda tem que tratar de todas as coisas para garantir a estabilidade do filho. Quase que estas mães são como umas super mulheres da nossa sociedade, mulheres que o destino ou que circunstâncias mais sérias levaram a que as coisas se desenrolassem desta forma.
Educar uma criança sozinha requer muita força de vontade, dedicação e amor. Lógico que qualquer mãe tem tudo isso para dar, mas às vezes o dinheiro escasseia e é necessário entregar-se mais ao trabalho, exactamente para que nada falte ao filho. Mas, se não falta a nível material pode faltar no plano emocional, o que pode ser igualmente grave. Por isso, se a mulher conseguiu levar a sua vida adiante, com um filho para criar e educar e, hoje consegue colher os frutos desse esforço, é uma grande mulher.
Relação monoparental
A este tipo de relações com os filhos, na qual só existe uma das partes, dá-se o nome de relações monoparentais. Estas proliferam cada vez em maior número de Norte a Sul do país, e já quase ninguém abre a boca de espanto se, ao encontrar uma mulher na rua com um filho ao colo ou pela mão, esta disser que se está a divorciar ou que é mãe solteira. É uma situação comum e frequente que as pessoas já quase não comentam, embora sejam ainda muitos os que tecem comentários menos positivos.
A situação do problema da relação monoparental em meios de pobreza ocorre com muita frequência, principalmente quando a mulher é abandonada pelo companheiro, logo após o reconhecimento deste enquanto pai. Aqui, a situação da mãe gerir tudo à sua volta torna-se muito mais complicada, e muito dificilmente conseguirá dar a volta pela positiva.
Assim, a solidão da mãe solteira e do filho pode ser perfeitamente normal, caso haja condições sociais e económicas para tal. A mãe pode dar e oferecer ao seu filho tudo aquilo que, conjuntamente com o pai, também poderia conceder-lhe.
Amor e bem estar material, caso haja possibilidades para tal, são aquilo que qualquer casal ou qualquer pessoa isolada pode atribuir ao seu filho. E o amor de uma mãe é insubstituível, a única coisa que nunca se esgota e que tem sempre para dar e vender. Acredite que se esta é a sua situação, você é uma Grande Mulher!