Olá, sou a Marta, tenho 26 anos e sou muito feliz na companhia do meu marido (Paulo) e da minha riqueza que é a minha filhota de 4 anos.
Pois é, fez 4 anos em Agosto de 2004, que o meu maior sonho se tornou realidade…fui MÃE!!!
Foi um parto demorado (14 horas), mas esqueci a intensidade das dores e sofrimento após o último pucho que empurrou para o mundo a Ana Filipa.
Linda, perfeita, de saúde e já cheia de energia, pois mal o enfermeiro parteiro ( Enfº Cipriano), pegou nela, ela agarrou-se a um tubo que estava ao seu alcance e nunca mais o largava. Com tanto espernanço, o tubo esvoaçava de lado para lado. A Ana parecia fazer parte de uma fanfarra a exibir todos aqueles truques. Foi de rir!
É importante salientar, que nem por um minuto de todo aquele processo, o Paulo se ausentou. Esteve sempre ao meu lado, a apoiar e amparar e para quem se dizia sem coragem para ver cortes e sangue, qual não foi o meu espanto quando ao ouvir o enfermeiro dizer:”Oh pai já se vê a cabeça, quer vir para aqui?”, o Paulo largou-me a mão direita e dirigiu-se para o lado do enfermeiro e emocionado assistiu aquele momento mágico. As suas primeiras palavras foram:”Oh mor, a nossa menina é linda.”
Recordamos todos os momentos como se de hoje se tratassem. Fazia parte dos nossos planos ter mais um filho, mas pela “simples” razão da vida estar difícil para todos, íamos adiando o plano.
Qual não é o nosso espanto quando, no dia 11 de Outubro, após realizar uma análise ao sangue para ver se estava com um descontrolo hormonal (já tinha feito 2 testes e deram negativos), descubro que estou grávida de 7 semanas.
Confesso que fiquei abstrata, até assustada, nem sei bem o que senti. Estou neste momento com 12 semanas de gestação e muito feliz. A nossa filhota está radiante com a ideia. Passa a vida a dar beijinhos na barriga.
Pede para o médico abrir já a minha barriga e tirar o bebé que é para ela pegar nele ao colo. Faz planos como gente grande (onde ficará a cama, O que tem de se comprar, quais as histórias que vamos ler, etc)…o máximo!
Mais emocionante foi ouvi-la dizer que quando o bebé nascesse, ela ía chorar porque ia ficar tão contente ao vê-lo que de certeza que choraria de alegria. Inimaginável, não é? Algumas vez pensei ouvir tal sentimento da minha filha de 4 anos?
Claro, que estamos prontos para dar mais atenção à Anita quando o bebé nascer, porque ela fala, fala, mas depois é que vão ser elas…
Tivemos uma ideia e queremos partilhá-la para que vai ter um segundo filho como nós. Quando preparar o saco para a maternidade, iremos colocar um presente para a Anita, pois quando ela me for visitar e ao bebé, iremos dar esse presente, dizendo que foi o bebé que lhe trouxe e que gosta muito dela.
Acho que é genial esta ideia! Não acham?
Se por acaso tiverem mais ideias e quiserem partilhá-las, serão muito bem recebidas.
Felicidades para todas as crianças, mamãs e papás!