Testemunho: O meu bebé começou a gatinhar – Lidar com um bebé que começa a conseguir mover-se sozinho é de facto uma tarefa ingrata…
“Mafalda, não!”. Eis uma expressão que tenho vindo a utilizar mais vezes do que algum dia considerei razoável.
O meu bebé começou a gatinhar
Lidar com um bebé que começa a conseguir mover-se sozinho é de facto uma tarefa ingrata: eles gatinham e levantam-se agarrados ao primeiro móvel que encontram, e não existem “nãos” suficientes para os convencer a não levar as suas perigosas mãozinhas aos objetos que sempre guardamos religiosamente em casa.
É, de facto, a partir do momento em que o bebé gatinha e se move sozinho, que os cuidados apertam. Dois olhos e uma atenção exímia nunca são suficientes para proteger um bebé na fase das conquistas. O facto de ele sentir que já consegue gatinhar, levantar-se e até caminhar agarrado aos móveis fá-lo sentir-se o ‘rei do mundo’ e o desejo de explorar novos caminhos e, logo, novas emoções é um atentado para qualquer mamã atenta.
Mas, por mais complicado (ou impossível) que efetivamente seja demover os nossos bebés de mexer em objetos perigosos, ou simplesmente de partir ou estragar aqueles que nos são mais queridos, há que ter em conta uma necessidade de grande importância: a imposição da ordem e dos limites.
Os bebés sabem quando estão a fazer algo que não devem (já reparou na forma como o seu bebé a olha de soslaio quando está a pegar em algo que não deve?), e um “não” forte pode ser meio caminho andado para que eles se vão gradualmente apercebendo de até onde a sua liberdade pode ir.
Claro que, em conjugação com este esforço de ordem, devemos procurar tornar a casa o menos perigosa possível (cuidado com as escadas, as tomadas eléctricas e os objectos perigosos deixados ao acaso), pelo que não será nunca má ideia repensar a “decoração” do seu lar – tornando-o num estilo mais ‘minimalista’, ou seja, com o mínimo de “tentações” ao alcance do bebé.
Com o passar do tempo, e com o habituar aos “nãos” incisivos quando o bebé faz algo que não é devido, a ordem começa regra geral a ser algo que se verifica naturalmente. É apenas uma questão de tempo, muita paciência e, sobretudo, muita atenção.
Entretanto, aproveite para desfrutar também das novas aventuras do seu filho. Não é à toa que ouvimos os nossos pais e avós dizer que “eles crescem num instante” e que “parece ontem” que lhes andaram a mudar fraldas. Aproveite as diversões e as travessuras (com limites!) para que um dia as saudades sejam apenas alvo de sorrisos embevecidos!
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Etapas do desenvolvimento na primeira infância da criança