Era uma vez uma linda menina, que vivia numa bonita aldeia, e a quem chamavam de Capuchinho Vermelho… Era uma vez uma linda menina, que vivia numa bonita aldeia, e a quem chamavam de Capuchinho Vermelho. E sabem porque é que ela tinha este nome tão diferente das outras meninas?
Porque ela usava, todos os dias, um casaco vermelho com capuz, feito pela sua querida avó. Certo dia, a mãe pediu-lhe um favor:
– Capuchinho, não te importas de ir até casa da tua avó? Eu queria dar-lhe este pão que acabei de cozer e alguns dos bolos de chocolate que tu fizeste.
E lá foi o Capuchinho Vermelho, pela floresta, a cantar e a brincar com os seus amigos pássaros. De repente, vindo do nada, surge-lhe um grande lobo à sua frente…
– Onde é que vais, linda menina?
Como o Capuchinho Vermelho não sabia que era perigoso falar com os lobos, ela respondeu-lhe:
– Vou até casa da minha avó. Tenho um pão muito fresquinho e alguns bolos para lhe dar…
– E onde é que a tua avó mora?
– É já ali, a primeira casa depois de passarmos a floresta.
O lobo pensou durante um bocado e disse:
– Queres fazer um jogo? Vamos ver quem é que chega primeiro a casa da tua avó… Tu vais pelo caminho da esquerda e eu pelo da direita. Queres?
Capuchinho Vermelho pensou que ia ser divertido e aceitou brincar com o lobo. O que ela não sabia, é que ele lhe tinha dado o caminho mais comprido e que, por isso, ela ia chegar muito mais tarde Enquanto a menina procurava o caminho, o lobo chegou a casa da avó e bateu à porta.
Truz-truz…
– Quem é?, perguntou a avózinha.
O lobo, muito contento, ria-se… Com a voz mais fina disse:
– Sou eu, avó, o Capuchinho Vermelho. Posso entrar? Tenho um pão e uns bolos para lhe dar…
– Sim, minha netinha, entra…
O lobo entrou e, sem esperar, saltou sobre a avózinha e devorou-a com uma só dentada! De seguida, vestiu o roupa da senhora e meteu-se dentro da cama à espera que o Capuchinho Vermelho chegasse. E eis que a menina bate à porta…
– Avó, sou eu. Tenho aqui uma pequena prenda para si…
Mais uma vez, o lobo tentou mudar a sua voz e disse:
– Claro, minha netinha… Entra à vontade.
O Capuchinho Vermelho entrou. O lobo, que estava escondido debaixo dos lençóis da cama, ainda lhe disse:
– Trouxeste-me pão e bolos? Que simpática a minha neta… Vem para aqui, para perto de mim…
E o Capuchinho foi…
– Avózinha, que grandes braços tu tens!, disse a menina.
E o lobo respondeu:
– São para te abraçar melhor, minha netinha!
– E que pernas tão grandes!
– São para te apanhar melhor…
– E as tuas orelhas… Que grandes elas são!
– São para te ouvir melhor, minha neta.
– Avózinha! E que dentes tão grandes tu tens!
– São para te comer melhor, minha netinha…
E o lobo salta sobre o Capuchinho Vermelho e come-a… No entanto o Lobo foi apanhado pelo caçador que lhe abriu a barriga e lhe tirou de dentro a menina e a avó que ainda estavam vivas. Depois o caçador, a avózinha e o Capuchinho Vermelho voltaram a casa da avó e comeram o lanche que a mãe da menina tinha preparado.
Uma nova história para contar amanhã: A princesa Cinderela