Mimar os filhos nunca é suficiente e, por vezes é difícil saber encontrar qual a medida certa de carinho, que lhe deve atribuir?
Quando um filho nasce, a mãe enche-se de orgulho do seu rebento. E, não é para menos…Toda a atenção da mãe é para ele, assim como tudo gira em torno do seu bebé.
Mima-o bastante e, por vezes é difícil saber encontrar qual a medida certa de carinho, que lhe deve atribuir. Os seus amigos podem dizer que o mima demais, e se o não fizer, poderá ser acusada de não se interessar por ele. Em que ficamos então? Debrucemo-nos sobre este assunto, propício a uma larga e empolgante discussão.
O equilíbrio ideal, para uma boa educação, o que pode e o que não deve fazer, aflige muitas mães. Dar-lhe o mundo é perigoso, e tirar-lhe o riso é constrangedor. Aquilo que a mãe aparenta fazer nem sempre é o mais correcto, mas certamente é com a melhor das intenções. Não estamos a falar ainda dos pilares sólidos de uma boa educação, pois isso virá com oseu tempo. E neste âmbito, poderá vir a ter muitas dores de cabeça.
Aquilo que aqui pretendemos tratar, é ainda uma fase muito simples em que o bebé está inapto físicamente e emocionalmente. Físico, porque precisa de certos cuidados: mudar-lhe a fralda ou dar-lhe de comer. Emocional, porque precisa de se sentir desejado, importante, amado. E, para que se sinta nesta posição, é necessário que lhe demonstre todo o seu amor, através das mais variadas formas. Fique certa, que ele sentirá que o está a mimar.
Os mimos podem e devem ser dados a qualquer altura, ou seja, não há uma hora pré-marcada ou definida para que actuação dos mimos seja mais eficaz, como é o caso dos antibióticos. Estes são escravos das horas, mas os mimos não.
A falta de expressões de afeição, veio demonstrar que as crianças mais tarde, tinham inúmeras carências e, que manifestavam atrasos psicomotores graves, tal como problemas afetivos e de carinho.
Assim, para que estes problemas não venham a perturbar o futuro do seu filho, deve acariciá-lo e sussurrar-lhe coisas carinhosas num tom meigo, enquanto lhe dá de mamar, fazer-lhe festinhas depois do banho e ao vesti-lo, dar-lhe muitos beijinhos ternos, em sinal de carinho e amor, que no fundo nunca se consegue exprimir na totalidade.
Há que estabelecer um ligação sólida e afetiva com o seu filho e, esta será iniciada a partir do momento em que ele, se aperceber da sua vontade de o ter ao seu lado, acarinhando-o.
Esta relação tenderá, como é lógico, a evoluir bastante ao longo do tempo, mas a sua solidificação só será dada como certa se, tiver início na devida altura, logo desde muito cedo. A criança tem que sentir tranquilidade e confiança, amor e carinho, em seu redor.
A partir do 4º mês, os pais podem ir fazendo pequenas pausas, e impondo pequenos limites, pois nessa altura já a relação estará solidificada. O seu horário terá que ser pouco a pouco, adaptado ao dos adultos, sendo necessário contrariar-lhe pequenas vontades ou mesmo deixá-lo a chorar uma vez na cama, por causa de alguma exigência. Custa, mas tem que ser, para o habituarmos convenientemente.
Sempre que o bebé chora é porque quer ou precisa de alguma coisa, ou então porque algo o perturba. O choro do bebé deve ser de imediato atendido, e longe vai o tempo em que se dizia que o choro devia ser ignorado, pois tornava-os demasiadamente mimados. Pegue-o ao colo para se sentir aconchegado, cante-lhe uma canção e faça-lhe muitas festinhas ternurentas. Embale-o, pois ele certamente apreciará bastante.
Aos três, quatro meses aconselha-se retirar a cama do bebé do seu quarto, para facilitar a sua adaptação futura. O bebé pode ser levado para a nossa cama, mas só em casos excepcionais, para que não o habituemos mal.
Explore os mimos o mais que conseguir, neste período dos 0 aos 6 meses, de forma ternurenta e carinhosa. Tem tempo, para se preocupar com os problemas futuros… Acredite.