Amamentação

Isto porque o leite materno é um alimento natural que contém todos os nutrientes necessários, e nas proporções ideais, para os primeiros meses de vida dos mais pequenos.

No entanto, a amamentação é mais um dos temas que levanta bastante dúvidas a qualquer pré-mamã. Daí que, tal como acontece em relação a qualquer assunto novo ou desconhecido, o ideal seja que qualquer futura mamã se informe o melhor possível antes de embarcar no “encantado mundo do aleitamento materno”.

É que, principalmente para aquelas mamãs que fazem questão de amamentar o seu bebé, existem algumas dicas de ouro que serão com certeza de grande agrado:

a) Repare bem no seu mamilo. Ele está bem formado? Para que o bebé pegue perfeitamente no peito, é preciso que o mamilo esteja saliente – o que acontece caso consiga segurá-lo entre os dedos polegar e indicador. Se o consegue fazer facilmente, então está no bom caminho! Mas se o seu caso não é este, não desespere.

É apenas necessário que, por volta do quinto mês de gestação, comece a preparar o seu mamilo – basta para isso que vá esticando suavemente a auréola do peito com os dois dedos indicadores à sua volta; em seguida, barre os dedos em óleo de amêndoas doces e “role” o mamilo entre o indicador e o polegar, ajudando a criar o formato e a saliência pretendidos. Se fizer este exercício diariamente, é praticamente garantido que vai ter o peito “pronto” para o seu bebé na altura em que ele nascer!

b) Prepare-se para um aumento do número do soutien! Qualquer mulher que espera um filho sabe que este é um dos primeiros sinais da gravidez. No entanto, depois do parto, quando se dá a “descida do leite”, é bastante provável que o peito aumente ainda mais. Por isso, não se esqueça de comprar soutiens à sua nova medida, que lhe sustentem bem o peito e que lhe garantam máximo conforto durante a amamentação.

c) Não acredite que “nos primeiros dias o meu leite ainda é água”. A seguir ao parto, o seu leite não é decididamente “água”, mas colostro. E este é, sem dúvida, o que de melhor pode existir para o seu bebé, acreditando-se inclusivamente que esta substância cria imunidade durante meses nos mais novos, contra alguns riscos de doença.

d) Disponha de tempo para o bebé. É importante que qualquer futura mamã se convença de que a sua vida está prestes a mudar. Um bebé, e sobretudo um recém nascido, exige que lhe dediquemos atenção 24 horas por dia. Por isso, esqueça o relógio e adapte-se simplesmente aos horários do seu bebé: os horários para dormir, para passear, para brincar e para comer. No que diz respeito à sua alimentação, não tente impor horas ou limites para os momentos da refeição.

Os bebés devem comer quando lhes apetece e a quantidade que desejam.

e) Ensine-o a comer. São muitas as mamãs que se queixam de que os seus filhos recém-nascidos não sabem pegar no peito. Se este for o seu caso, pode dar-lhe uma ajuda na hora das refeições: antes de mais, coloque a barriga do bebé encostada à sua e deixe ser o bebé a procurar o mamilo com a sua própria boca; depois, pode apertar a mama entre o polegar e o indicador como forma de facilitar o ato de mamar.

f) Não receie que ele não coma o suficiente. Acontece muitas vezes os bebés chorarem sem que os adultos consigam perceber a origem do choro. E a causa mais fácil de atribuir ao choro é, regra geral, a fome. Mas esta é uma conclusão que pode muitas vezes estar errada. Se tem receio de que o bebé não esteja a comer o suficiente utilize um utensílio que não deixa margens para dúvidas: a balança. Se desejar, pode pesar semanalmente o bebé para que perceba se ele está a evoluir de forma positiva.

Claro que já sabe que estas são apenas ideias que podem ajudá-la a passar melhor por algumas dificuldade que podem surgir na amamentação.

O importante é que tenha a noção de que a amamentação é o melhor para o seu bebé e para si. Para o bebé, porque lhe fornece a melhor alimentação possível; para si porque, para além de ser um optimo “exercício” para a ajuda da recuperação da forma que tinha antes do parto, é o melhor e mais importante meio de troca de amor mãe-filho.

Experimente e depois confira se não é mesmo um dos mais ternos atos de amor por que já passou na sua vida!

Bibliografia utilizada:
Bebés e Crianças - respostas às perguntas dos pais
Dra. Carol Cooper
Editora Civilização
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